Hoje o Senhor está dizendo a cada um de nós: “É preciso que vocês se ocupem das coisas de seu Pai; que me amem e estejam imbuídos, plenificados, tomados pelas minhas coisas a ponto de vivê-las”.
Eu sinto que é isso que Nossa Senhora quer passar para cada um de nós. O interesse não é o trabalho, a evangelização, as pessoas, mas o Pai. Porque estamos possuídos pelo Pai, porque nosso coração está cheio de amor por Ele, sentimo-nos impelidos a agir, a evangelizar. Não haverá sentido se formos para a ação pela ação; se formos unicamente por amarmos as pessoas. O que nos sustenta e vai nos manter nesse ardor pelo Evangelho é o amor de Deus. É preciso, portanto, cultivá-lo.
Vocês já repararam no que acontece com um cano de borracha que conduz água ou gasolina? Se você o coloca em um recipiente cheio de líquido e, com a boca em uma das extremidades, puxa o líquido, o cano inteiro se enche e vai jorrando, mesmo que o recipiente esteja em um nível mais baixo. Mas é preciso que o cano esteja cheio. Se, por acaso, houver uma redução do líquido dentro do conduto, restando ¾ por exemplo, vazará tudo para trás. É isso. Por que muitas pessoas começaram bem e não foram em frente? Porque foram pela evangelização, pelo trabalho, pelo amor aos irmãos. Isso tudo é válido, mas não é o que sustenta. O que nos sustenta é o amor de Deus Pai. Estando repletos do amor do Pai, e sustentando continuamente esse amor, cria-se uma pressão que nos mantém sempre cheios. E o amor de Deus, a salvação de Jesus, o dom do Espírito vai passando, os irmãos vão recebendo e, então, nos conservamos firmes em Deus.
Não existe outra maneira de formar evangelizadores como Jesus, a não ser na escola da vida: orando ao Senhor, ouvindo-O, crescendo com Ele. O Senhor nos educa nas coisas da vida, nas dificuldades, nos relacionamentos em que, muitas vezes, nos pegamos com o coração aflito, no perdão a ser dado ou pedido, na reconciliação a ser feita.
É por meio de tudo isso que nossos corações vão se formando, o coração do evangelizador que então evangeliza a partir de algo que está acontecendo em sua própria vida. O evangelizador é continuamente transformado pelo Senhor, e não é perfeito. Ele não se põe solenemente na atitude de mestre, que pega a Bíblia e caceteia a cabeça dos outros, falando como se fosse "o tal" porque já conhece todas as coisas e é preciso que todos se convertam porque são pecadores... Não é nada disso. É lá embaixo, no comum, na rotina que o formador colhe todas essas coisas, guardando-as e meditando-as em seu coração. Ele fala daquilo que está vivendo, e com a simplicidade de filho que não precisa de pedestal, de aparato. Fala com amor, com afeto, com delicadeza.
E tudo isso na casa, no coração da Virgem Maria. Ela foi a formadora de Jesus e é a formadora dos evangelizadores à imagem de Cristo. Provavelmente nossos irmãos, ainda mais nos tempos de hoje, não terão outro Evangelho para ler a não ser as nossas vidas. E Maria está aí, à nossa disposição. Ela tem sido a mãe, a mestra, a educadora de cada um de nós.
Trecho do livro "Consolados por Maria" de monsenhor Jonas Abib
Eu sinto que é isso que Nossa Senhora quer passar para cada um de nós. O interesse não é o trabalho, a evangelização, as pessoas, mas o Pai. Porque estamos possuídos pelo Pai, porque nosso coração está cheio de amor por Ele, sentimo-nos impelidos a agir, a evangelizar. Não haverá sentido se formos para a ação pela ação; se formos unicamente por amarmos as pessoas. O que nos sustenta e vai nos manter nesse ardor pelo Evangelho é o amor de Deus. É preciso, portanto, cultivá-lo.
Vocês já repararam no que acontece com um cano de borracha que conduz água ou gasolina? Se você o coloca em um recipiente cheio de líquido e, com a boca em uma das extremidades, puxa o líquido, o cano inteiro se enche e vai jorrando, mesmo que o recipiente esteja em um nível mais baixo. Mas é preciso que o cano esteja cheio. Se, por acaso, houver uma redução do líquido dentro do conduto, restando ¾ por exemplo, vazará tudo para trás. É isso. Por que muitas pessoas começaram bem e não foram em frente? Porque foram pela evangelização, pelo trabalho, pelo amor aos irmãos. Isso tudo é válido, mas não é o que sustenta. O que nos sustenta é o amor de Deus Pai. Estando repletos do amor do Pai, e sustentando continuamente esse amor, cria-se uma pressão que nos mantém sempre cheios. E o amor de Deus, a salvação de Jesus, o dom do Espírito vai passando, os irmãos vão recebendo e, então, nos conservamos firmes em Deus.
Não existe outra maneira de formar evangelizadores como Jesus, a não ser na escola da vida: orando ao Senhor, ouvindo-O, crescendo com Ele. O Senhor nos educa nas coisas da vida, nas dificuldades, nos relacionamentos em que, muitas vezes, nos pegamos com o coração aflito, no perdão a ser dado ou pedido, na reconciliação a ser feita.
É por meio de tudo isso que nossos corações vão se formando, o coração do evangelizador que então evangeliza a partir de algo que está acontecendo em sua própria vida. O evangelizador é continuamente transformado pelo Senhor, e não é perfeito. Ele não se põe solenemente na atitude de mestre, que pega a Bíblia e caceteia a cabeça dos outros, falando como se fosse "o tal" porque já conhece todas as coisas e é preciso que todos se convertam porque são pecadores... Não é nada disso. É lá embaixo, no comum, na rotina que o formador colhe todas essas coisas, guardando-as e meditando-as em seu coração. Ele fala daquilo que está vivendo, e com a simplicidade de filho que não precisa de pedestal, de aparato. Fala com amor, com afeto, com delicadeza.
E tudo isso na casa, no coração da Virgem Maria. Ela foi a formadora de Jesus e é a formadora dos evangelizadores à imagem de Cristo. Provavelmente nossos irmãos, ainda mais nos tempos de hoje, não terão outro Evangelho para ler a não ser as nossas vidas. E Maria está aí, à nossa disposição. Ela tem sido a mãe, a mestra, a educadora de cada um de nós.
Trecho do livro "Consolados por Maria" de monsenhor Jonas Abib
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