"A consciência é, em nós, o sentido do bem e do mal, a guardiã da vida moral, o guia prático de nossa vida cotidiana. É a voz interior que diz: 'Faça isso, não faça aquilo'... É a testemunha, talvez silenciosa, mas atenta, que nos vê viver, lutar, ceder, vencer, pecar. E o juiz impiedoso que, realizado o ato, absolve ou condena, repreende ou felicita, tranquiliza ou maltrata. Segundo a circunstância, é por meio dela que sentimos o direito de nos orgulharmos ou o dever de corar. Por causa dela, a alma febril não pode dormir nas noites culposas. A alma contente dorme placidamente nas noites de pureza. Tê-la a nosso favor, mesmo nas provações, é o segredo da felicidade. Tê-la contra nós, mesmo no meio dos maiores êxitos e dos mais rasgados elogios, é o segredo roaz que estraga toda alegria."
(Fr. M. A. Bellouard, O. P)
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