Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele comigo (Ap 3,20). Jesus, hoje, nos dirige essa Palavra.
Entrar na casa de alguém e cear com ele significa intimidade. Hoje, o Senhor quer ter esse relacionamento íntimo e pessoal com você. Ele quer fazer parte da sua vida, porque quando Ele diz “cearei com ele, e ele comigo” isso nos fala de reciprocidade. O Senhor está tomando a iniciativa de ir até você e de amá-lo. É preciso reagir também com reciprocidade. Queira ser íntimo do Senhor.
A parábola do banquete é uma das muitas histórias que Jesus contou a respeito do Reino de Deus. Em geral, pensamos estar entre os primeiros convidados, mas é engano. Graças ao Senhor, você é um dos pobres, aleijados, cegos e coxos que o Senhor foi buscar na rua, nas encruzilhadas. Você é aquele maltrapilho, um esquecido neste mundo à beira do caminho, mas o Senhor mandou chamá-lo, porque queria a sala do banquete cheia de convidados. Feliz de você!
Essa é a grande graça que o Senhor está lhe concedendo nestes tempos. Não cabe a você julgar aqueles que chegaram antes, mas olhar sua situação: de onde o Senhor o tirou?
Se olharmos nossa história, cada um poderá contar coisas lindas: um estava perdido, longe de Deus, da Igreja, jogado no lixo do mundo. Outros eram viciado em álcool, tóxicos. Alguns tinham sua vida familiar esfacelada, não havia mais entendimento em casa, estavam enterrados em brigas, infidelidade, prostituição, adultério. Aquele, revoltado com a Igreja, com a religião, com padres e freiras. Estes, totalmente envolvido pelos negócios e trabalhos e, por isso, longe de Deus, asfixiado pela própria vida. Mas todos foram chamados pelo Senhor.
Pode ser que você estivesse na lama do pecado ou fosse simplesmente um católico frio, sem força, sem vida; mas o Senhor foi buscá-lo e o levou para a sala do banquete. Introduziu-o na festa e, hoje, você está na companhia d'Ele. É Ele quem está lhe servindo o banquete. Claro, você não conseguiu transformar-se totalmente, mas, graças a Deus, está na sala do banquete.
Agora, você começa a ter gosto pela oração e se torna uma pessoa orante. Começa a saborear a Palavra, está conhecendo-a, vibrando com ela. Você está frutificando na vivência dos sacramentos da Igreja, na participação da liturgia. O Senhor abriu-lhe um campo novo para testemunhá-Lo, para falar d'Ele e pregar Sua Palavra. Ele fez isso não porque você era bom e justo, mas porque Ele viu sua situação e o amou. Por isso você precisa ter dobrada gratidão pelo Senhor; foi Ele quem o trouxe de volta.
Se hoje você está tendo gosto pela oração, se está conhecendo a Palavra de Deus e podendo falar dela, não deve se orgulhar e se sentir superior aos outros. Pelo contrário, deve reconhecer a maravilhosa graça que Deus lhe concedeu e usufruir, ao máximo, do banquete que Ele está lhe dando. Aquilo que você recebe de graça, dê também de graça aos outros. Em gratidão, deixe-se usar pelo Senhor, permita que o Espírito Santo opere ainda mais em você para sua santificação e que Ele possa operar nos outros por seu intermédio; que as maravilhas de Deus aconteçam na vida de seus irmãos.
Nesta parábola há um aspecto que Lucas não apresenta, mas que ganha destaque na narrativa de Mateus: “Tendo entrado para observar os convivas, o rei avistou ali um homem que não trajava a veste nupcial. 'Meu amigo, disse-lhe, como entraste aqui sem a veste nupcial?'. Ele ficou calado. Então, o rei disse aos servidores: 'Lançai-o, de pés e mãos atados, nas trevas, fora: lá haverá choro e ranger de dentes'. Pois a multidão é chamada, mas poucos são os eleitos” (Mt 22,11-14).
Você diria: “Que injustiça! Não foi o Senhor que o mandou chamar? Não foi o Senhor quem o obrigou a entrar na sala? Agora Ele entra e encontra o homem sem a veste nupcial, e só por isso o manda ir embora e com estes termos: “Lançai-o nas trevas exteriores, ali haverá choro e ranger de dentes. É uma injustiça!”
Esta é a chave da parábola. Nos tempos de Jesus, quem dava uma festa dava também a roupa: a veste nupcial. A pessoa chegava, fazia sua ablução, escolhia sua veste e entrava na sala. Mas aquele homem não quis receber a veste nupcial. Ele entrou como estava e esse foi seu erro. O único empecilho para entrar e permanecer na sala do banquete é este: querer apresentar-se com a própria justiça, com as condições pessoais e humanas. Ninguém é justificado por si mesmo. Ninguém é classificado por sua boas obras, por suas boas qualidades.
O Senhor sabe que você é um maltrapilho da rua como aquele que estava sem a veste nupcial. Quem conquistou para nós a veste nupcial foi Jesus, Seu Filho, portanto, tudo é graça. Você estava longe, afastado, era doente, esfarrapado, mas o Senhor o trouxe e lhe deu tudo, até mesmo a veste de justificação.
É por gratidão que você permanece com o Senhor. Por nada neste mundo você quer ser desclassificado; separar-se de casa de Deus, de Seu banquete, de Sua Igreja.
Entrar na casa de alguém e cear com ele significa intimidade. Hoje, o Senhor quer ter esse relacionamento íntimo e pessoal com você. Ele quer fazer parte da sua vida, porque quando Ele diz “cearei com ele, e ele comigo” isso nos fala de reciprocidade. O Senhor está tomando a iniciativa de ir até você e de amá-lo. É preciso reagir também com reciprocidade. Queira ser íntimo do Senhor.
A parábola do banquete é uma das muitas histórias que Jesus contou a respeito do Reino de Deus. Em geral, pensamos estar entre os primeiros convidados, mas é engano. Graças ao Senhor, você é um dos pobres, aleijados, cegos e coxos que o Senhor foi buscar na rua, nas encruzilhadas. Você é aquele maltrapilho, um esquecido neste mundo à beira do caminho, mas o Senhor mandou chamá-lo, porque queria a sala do banquete cheia de convidados. Feliz de você!
Essa é a grande graça que o Senhor está lhe concedendo nestes tempos. Não cabe a você julgar aqueles que chegaram antes, mas olhar sua situação: de onde o Senhor o tirou?
Se olharmos nossa história, cada um poderá contar coisas lindas: um estava perdido, longe de Deus, da Igreja, jogado no lixo do mundo. Outros eram viciado em álcool, tóxicos. Alguns tinham sua vida familiar esfacelada, não havia mais entendimento em casa, estavam enterrados em brigas, infidelidade, prostituição, adultério. Aquele, revoltado com a Igreja, com a religião, com padres e freiras. Estes, totalmente envolvido pelos negócios e trabalhos e, por isso, longe de Deus, asfixiado pela própria vida. Mas todos foram chamados pelo Senhor.
Pode ser que você estivesse na lama do pecado ou fosse simplesmente um católico frio, sem força, sem vida; mas o Senhor foi buscá-lo e o levou para a sala do banquete. Introduziu-o na festa e, hoje, você está na companhia d'Ele. É Ele quem está lhe servindo o banquete. Claro, você não conseguiu transformar-se totalmente, mas, graças a Deus, está na sala do banquete.
Agora, você começa a ter gosto pela oração e se torna uma pessoa orante. Começa a saborear a Palavra, está conhecendo-a, vibrando com ela. Você está frutificando na vivência dos sacramentos da Igreja, na participação da liturgia. O Senhor abriu-lhe um campo novo para testemunhá-Lo, para falar d'Ele e pregar Sua Palavra. Ele fez isso não porque você era bom e justo, mas porque Ele viu sua situação e o amou. Por isso você precisa ter dobrada gratidão pelo Senhor; foi Ele quem o trouxe de volta.
Se hoje você está tendo gosto pela oração, se está conhecendo a Palavra de Deus e podendo falar dela, não deve se orgulhar e se sentir superior aos outros. Pelo contrário, deve reconhecer a maravilhosa graça que Deus lhe concedeu e usufruir, ao máximo, do banquete que Ele está lhe dando. Aquilo que você recebe de graça, dê também de graça aos outros. Em gratidão, deixe-se usar pelo Senhor, permita que o Espírito Santo opere ainda mais em você para sua santificação e que Ele possa operar nos outros por seu intermédio; que as maravilhas de Deus aconteçam na vida de seus irmãos.
Nesta parábola há um aspecto que Lucas não apresenta, mas que ganha destaque na narrativa de Mateus: “Tendo entrado para observar os convivas, o rei avistou ali um homem que não trajava a veste nupcial. 'Meu amigo, disse-lhe, como entraste aqui sem a veste nupcial?'. Ele ficou calado. Então, o rei disse aos servidores: 'Lançai-o, de pés e mãos atados, nas trevas, fora: lá haverá choro e ranger de dentes'. Pois a multidão é chamada, mas poucos são os eleitos” (Mt 22,11-14).
Você diria: “Que injustiça! Não foi o Senhor que o mandou chamar? Não foi o Senhor quem o obrigou a entrar na sala? Agora Ele entra e encontra o homem sem a veste nupcial, e só por isso o manda ir embora e com estes termos: “Lançai-o nas trevas exteriores, ali haverá choro e ranger de dentes. É uma injustiça!”
Esta é a chave da parábola. Nos tempos de Jesus, quem dava uma festa dava também a roupa: a veste nupcial. A pessoa chegava, fazia sua ablução, escolhia sua veste e entrava na sala. Mas aquele homem não quis receber a veste nupcial. Ele entrou como estava e esse foi seu erro. O único empecilho para entrar e permanecer na sala do banquete é este: querer apresentar-se com a própria justiça, com as condições pessoais e humanas. Ninguém é justificado por si mesmo. Ninguém é classificado por sua boas obras, por suas boas qualidades.
O Senhor sabe que você é um maltrapilho da rua como aquele que estava sem a veste nupcial. Quem conquistou para nós a veste nupcial foi Jesus, Seu Filho, portanto, tudo é graça. Você estava longe, afastado, era doente, esfarrapado, mas o Senhor o trouxe e lhe deu tudo, até mesmo a veste de justificação.
É por gratidão que você permanece com o Senhor. Por nada neste mundo você quer ser desclassificado; separar-se de casa de Deus, de Seu banquete, de Sua Igreja.
Trecho do livro “O Pão da palavra – volume 2” de monsenhor Jonas Abib
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